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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

30 anos sem Elis Regina

Hoje, a Rádio Malaveia presta uma homenagem às 11 h. Você ouve o Disco 1 da Coletânea Saudade do Brasil, lançada por Elis Regina em 1980. A Malaveia é ouvida em www.malaveia.com.br




Em 19 de janeiro de 1982, Elis virou uma estrela definitiva ao subir aos céus. Uma estrela sem "Falso Brilhante".

Para relembrar a data histórica, uma entrevista inesquecível.

O saudoso radialista Hélio Ribeiro conduziu a conversa com Elis e César Camargo Mariano em 18 de fevereiro de 1976, nos estúdios da Rádio Bandeirantes. Na ocasião, Elis estava em cartaz com o show de maior repercussão de sua trajetória, "Falso Brilhante".

Clique aqui e ouça um longo trecho deste momento marcante do programa O Poder da Mensagem de Hélio Ribeiro.

O áudio acima foi extraído de uma edição do programa Memória, apresentado pelo jornalista Milton Parron nas rádios Bandeirantes e USP.

Durante a entrevista, você acompanha depoimentos de outros artistas nacionais e internacionais que haviam elegido Elis como a maior cantora do Brasil.

Outras passagens que comprovam o "Poder da Mensagem" de Hélio Ribeiro estão no Memorial Hélio Ribeiro

Clique aqui e leia também o texto de Valdo Resende, com reminiscências sobre a cantora
A data de hoje também é lembrada pelo nascimento de dois grandes nomes da MPB: Luiz Ayrão (1942) e Nara Leão (Vitória, 19 de janeiro de 1942 — Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) .


Programe-se:

- Em 17 de março, dia do aniversário de nascimento de Elis Regina, tem início o Projeto Viva Elis. Nessa data, Maria Rita faz show de graça no Auditório Ibirapuera. Depois, o projeto leva as músicas de Elis na voz da filha dela para o Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Déa Silva e reminiscências sobre O Pick-up do Pica Pau

Déa Silva no ambiente em que Walter trabalhava.
A Bandeirantes foi a primeira emissora a se preocupar com o rádio de estúdio, com criatividade, na década de 50, logo após o surgimento da TV. Não era apenas “vamos ouvir” e “acabamos de ouvir”. Havia críticas, comentários, ligações telefônicas, reportagens. Era um rádio vivo, atraente, que prendia o ouvinte. Feito por gente inteligente. Sem apelações. Na época, a relação com as gravadoras era saudável, amistosa. Elas não se atreviam a impor algo. Os Disc-jóckeys tinham liberdade para elogiar ou criticar os discos perante os divulgadores.

Desse período, os dois programas de maior audiência, em todo o Brasil, foram Telefone Pedindo Bis e O Pick-up do Pica Pau .

Ouça no player entrevista exclusiva com Déa Silva e trechos raros do programa, cedidos por ela.





Em função do próximo Interferência, que vai ao ar amanhã, 05 de novembro, entre 10 e 12 h., no “Você é Curioso?”, pela Rádio Bandeirantes, conversei com Déa Silva, parceira na vida pessoal e profissional do “Disc-jóckey de São Paulo”. Confira uma edição especial em que conversamos sobre o sucesso do programa, as polêmicas nas quais o comunicador se envolvia por ser autêntico, alguns talentos descobertos por ele. Só para citar um exemplo: Elis Regina se apresentou pela primeira vez em um programa de rádio no Pick-up do Pica Pau.

Curiosidades sobre Walter Silva
e o Pick-up do Pica Pau

Um dos blusões usados por
Walter Silva, quando ganha o apelido
de Pica Pau, na TV Tupi.
O Pick-up veio com uma proposta nova. Tocando de Paul Anka e Neil Sedaka a Os Cariocas e João Gilberto. Aliás, ninguém tocava João Gilberto. Walter Silva era advertido por comunicados pela direção da rádio. Continuava tocando e acreditando. As outras emissoras ainda tocavam Ângela Maria, Nelson Gonçalves. Walter Silva não aceitava isso. Destacava poesia de Neruda. Um programa que falava com o povão com poesia de Neruda! Resultado: a maior audiência do rádio, com cerca de 1 milhão e 800 mil ouvintes por edição do programa.

Walter queria ensinar o povo a distinguir boa música, a ter bom gosto. Quando tocava sertanejo, era Tristeza do Jeca. Tocava de tudo. Uma vez, chegou para o discotecário Zé Carlos Romero e perguntou onde ficava o casulo de música francesa. Encontrou um tal de Charles Aznavour. Um cantor que havia sido lançado há 3 anos na Europa e ninguém conhecia aqui no Brasil. Estourou. Walter Silva recebeu carta de agradecimento do artista, que depois veio ao Brasil em função do episódio.

Além de tocar música, falava... chegou a receber carta de Matin Luther King pela defesa que fazia da causa dos negros, na Bandeirantes. Falava, sem papas na língua. Era difícil, briguento, encrenqueiro, criador de casos, mas era respeitado e seguido por todos os radialistas, sendo referência como DJ.

Lançou sucessos como Oh, Carol, com Neil Sedaka e Dianna, com Paul Anka; também foi responsável pelo êxito de Chega de Saudade, na voz de João Gilberto.

Abaixo, um depoimento de Déa sobre o saudoso Walter Silva.