terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Interferência Especial: Retrospectiva Rádio Bandeirantes 2015

No último sábado de 2015, o Interferência foi dedicado às lembranças de alguns dos grandes momentos da programação da Rádio Bandeirantes em 2015. Destacamos trechos de programas como o Manhã Bandeirantes (Repórter sem Pauta e Desafio ao Chef), Bandeirantes Acontece (RádioDOC e Baita Fera), Rádio Livre (Alô Som), Na Geral e outros. Confira!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Tema de fim de ano de 1980, da Rádio Cidade FM de São Paulo

(se o player não estiver visível, clique aqui)


Ouça Rony Magrini (atualmente na Rádio Globo AM de São Paulo). Aqui, ele explica brevemente como foi produzido o primeiro tema de fim de ano da antiga Cidade FM, que reuniu o elenco dos locutores da época, em 1980. Aliás, todos são citados na letra da paródia da música The Sugarhill Gang, de Rapper's Delight, grande sucesso daquele ano. 


Clique aqui e ouça também a versão carioca (da matriz) desse mesmo tema de fim de ano.

Papai Noel de Camiseta




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Em 2007, para o podcast O Toque (sobre música independente do Brasil), entrevistei Celso Viáfora. O cantor e compositor é autor dessa música de Natal bastante original: Papai Noel de Camiseta. 
Lucas, aos 2 anos de idade, no Natal de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Como Chico Buarque driblou a censura durante a ditadura militar


Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. Aos dois anos de idade, mudou-se para São Paulo. Voltou ao Rio apenas em 1970, após um período em que esteve exilado na Itália.
Naqueles anos de chumbo, toda e qualquer música com a assinatura de Chico Buarque era proibida.

É daí que surge uma das principais criações de Chico Buarque. Usando o heterônimo de Julinho de Adelaide, o cantor e compositor consegue burlar a censura e faz suas críticas chegarem ao grande público.

Em setembro de 1974, o jornal Úlitma Hora traz uma entrevista exclusiva com Julinho de Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchíades Cunha Jr., a conversa gravada torna-se um dos mais intreressantes registros daqueles anos 70.

Ouça no player um trecho em que Julinho de Adelaide usa de toda sua ironia para falar de Chico Buarque.

(se o player não estiver visível, clique aqui para ouvir)

Quando a farsa foi descoberta pelos censores, músicas como Acorda Amor, Jorge Maravilha e Milagre Brasileiro já tinham chegado ao público. A partir deste episódio, a censura passou a exigir que as composições fossem enviadas juntamente com os documentos de identidade de seus respectivos autores.
Para entender um pouco mais deste momento histórico da MPB e da sociedade brasileira, leia aqui a íntegra da entrevista.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Hélio Ribeiro, Frank Sinatra e criatividade

Olá, turma.
Voltando às peças raras que marcaram época, hoje o destaque é um comercial de rádio criado nos anos 80 para aproveitar a passagem de Frank Sinatra pelo Brasil. Assim como Frank Sinatra havia conquistado o apelido de "a voz" pela sua supremacia mundial no campo da música, em São Paulo, também havia um locutor tido como "a voz". Hélio Ribeiro emocionava a todos com suas traduções de músicas em inglês. A mistura desses dois ingredientes resultou em um dos mais divertidos e belos momentos da propaganda.

Clique no player, ouça e comprove
.
(se o player não estiver visível, clique aqui)


ESTE ÁUDIO FAZ PARTE DE UMA SÉRIE DE PODCASTS PRODUZIDOS EM 2006, QUE ESTOU RETOMANDO AQUI NO BLOG.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Notícia de última hora: Paulo Cabral deixa o "No Meio do Dia" da BandNews FM

O vazio deixado por Paulo Cabral no estúdio da BandNews FM


Abaixo, a última hora de Paulo Cabral no comando do programa "No Meio do Dia". 

Nesta sexta, dia 18 de dezembro de 2015, o âncora Paulo Cabral se despediu dos ouvintes que tiveram o privilégio de desfrutar de suas ponderações e apresentação sempre muito equilibradas no microfone da BandNews FM. Acompanhe a emoção que foi crescendo ao longo dos 60 minutos finais da participação do jornalista no ar. Abaixo, reproduzo mensagem que o próprio comunicador deixa aos fãs no Facebook: 

NESTA SEXTA-FEIRA FAÇO PELA ÚLTIMA VEZ O "BANDNEWS NO MEIO DO DIA.
" Por mais que decorra de uma decisão pessoal e intransferível foi uma frase triste e difícil de escrever.
Coisa de três anos atrás, disse numa conversa com o velho amigo Felipe Bueno que - de novo - procurava novos ares, possibilidades e desafios. Bueno desde o século passado conhece minhas inquietudes e por ele a mensagem chegou a outro velho amigo comum, Andre Luiz Costa, que me honrou com um espaço de três horas diárias em frente a um microfone de grandes alcance e credibilidade a ao lado da língua mais rápida da Zona Oeste (impressionante como NUNCA falta alguma coisa pra dizer), Tati Vasconcellos
Todos os dias, a Tati foi me ensinando e mostrando - com sua espontaneidade, verdade e talento únicos no mundo - como fazer rádio. Juntos acho que conseguimos criar um horário com personalidade forte e a admiração de muitos ouvintes que lamento demais ter que abandonar (aliás, muitos de vocês estão aqui pelo Facebook né… seguimos todos conectados. Valeu!)
Foi uma experiência fantástica que me ensinou demais e me deixou grandes amigos que vou representar em Juliana Kunc Dantas, que produziu (e sofreu) com a gente e deixou muito de seu espírito No Meio do Dia. Obrigado a todos da BandNews. Só levarei boas lembranças desta rádio e de vocês.
Mas neste momento decidi-me por outras prioridades e modos de fazer. Na vida pessoal, quero ter mais flexibilidade para dedicar-me mais a mim, minha família e meus amigos. Profissionalmente, quero cada vez mais ser produtor de conteúdo e menos vendedor do meu tempo. Quero também dedicar-me mais ao que mais gosto e, creio, faço melhor no jornalismo, que é a reportagem.
Sigo trabalhando como correspondente da CCTV News aqui no Brasil e também já atendo esporadicamente alguns outros clientes internacionais. O momento é bom para trabalhar para estrangeiros porque os custos para eles são baixos e os ganhos para nós altos. Mas a grande vantagem destes trabalho s é que me dão tempo livre e energia disponível pra apostar em outros projetos que sejam interessantes, mesmo que não tão rentáveis. Quanto mais legal for menos dinheiro precisa (coisa chata a firma também faz, mas é bem mais caro). Portanto, cá estou. Vamos nessa e até 2016.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A Feliz Cidade de Luiz Fernando Magliocca

Para quem estuda a evolução do rádio, o nome de Luiz Fernando Magliocca (foto extraída do site Bastidores do Rádio) é uma referência. Atualmente o mestre é responsável pela Publinter, uma empresa que oferece ideias criativas para emissoras de rádio, e em 2013 passou a atuar como Consultor Geral da Rádio Disney.

À essa peça rara, desejamos sucesso e feliz cidade em 2016 e relembramos passagens marcantes do período em que ele esteve à frente da Rádio Cidade FM (96,9 MHz), de São Paulo. Aliás, nesse mesmo período, Magliocca havia sido convocado pelo Sistema Jornal do Brasil para colocar no ar uma outra emissora do grupo: a Rádio Rock 89 FM. 

No player, você ouve reminiscências de momentos incríveis do final de ano de 1985. Há 30 anos, entre uma série de inovações como a presença de artistas em uma "festa de Ano Novo", a marca foi a criação da música "Uma Só Voz", composta e interpretada pelos principais nomes da MPB e da música pop da época. Só para citar alguns: Titãs, Cazuza, Kid Abelha, Elba Ramalho e uma dezena de outros grandes nomes. Magliocca comenta ainda como surgiu o personagem Fofinho, que fazia sucesso entre as garotas que ouviam a Cidade. 



Acompanhe também uma edição especial em que Magliocca comenta alguns dos grandes momentos que protagonizou na extinta Cidade FM.
(se o player não abrir ou quiser baixar este áudio, clique aqui)



A gravação dessa entrevista foi feita originalmente para o podcast Peças Raras, em 2007. O email e o site relativos ao Peças Raras não existem mais. No entanto, a alegria de reviver momentos únicos da história do início da Frequência Modulada (FM) jovem no Brasil é um verdadeiro presente de fim de ano. 



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Interferência relembra Bem que Vi: uma espécie de Boca no Trombone teatralizado

Em 1939, na Rádio Bandeirantes, Oswaldo Caiubi idealiza o Bem Que Vi, uma radiofonização humorística feita a partir de reclamações relatadas pelos ouvintes. 
Bem Que Vi logo cai na graça do paulistano. 
Ouça - no player abaixo - uma reconstituição do programa, com os apresentadores Marcelo Duarte e Silvania Alves, realizada no "Você é Curioso?".





As queixas, reclamações e reivindicações eram roteirizadas por Luiz Quirino dos Santos, que escrevia para dois personagens: Bem Que Vi, interpretado por Otávio França, e Júpiter, vivido por Caiubi, responsável por receber as reclamações de Bem que Vi.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Entrevista com Caetano Cury, do RádioDOC da Bandeirantes


Caetano Cury, o radialista em sintonia com os direitos humanos dá voz para quem não tem vez, como moradores de rua, ambulantes, catadores de lixo e pessoas com deficiência: http://bit.ly/1XqlP6F

Posted by NET Educação on Quinta, 26 de novembro de 2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Interferência: O animador de auditório Ary Barroso

Ary ficou conhecido também por seu programa de auditório, Calouros em Desfile,
em que era impiedoso com os candidatos

Ouça o quadro Interferência de 7 de novembro de 2015, no player abaixo:


Em 7 de novembro comemoramos mais um Dia do Radialista.
O termo foi cunhado pelo saudoso  Nicolau Tuma, nos anos 1940. Nesse boletim, ouvimos o próprio "speaker metralhadora" explicando (em entrevista a Geraldo Nunes, no bom e velho São Paulo de Todos os Tempos, da extinta Eldorado AM) a origem do termo.

Mas... Dia do Radialista? Já não comemoramos esta data neste ano?

Então, vamos lá: para mim, o dia de fato continua a ser 21 de setembro, mas o de direito passou a ser 7 de novembro.

A princípio, todos que trabalham em rádio comemoram o dia da profissão em 21 de setembro. Data que foi estabelecida como uma referência aos radialistas desde 1943, quando Getúlio Vargas - na atribuição de Presidente da República - sancionou a lei que fixava um piso salarial para a categoria. Até aí, sem novidade.

Mas em 2006 o Senado Federal aprovou uma nova data para a comemoração e instituiu que o Dia do Radialista passa a ser comemorado, todos os anos, na data de nascimento de Ary Barroso.

A propósito, o autor de Aquarela do Brasil fez de tudo em rádio e, entre outras façanhas, ficou conhecido como “homem da gaitinha”, depois que passou a usar este instrumento como uma espécie de vinheta na hora em que narrava um gol. História na qual já interferimos aqui no programa.

Ouça outras edições do Interferência em www.interferenciaradiobandeirantes.blogspot.com 

Hoje vamos lembrar outra marca do radialista Ary Barroso: o de animador de programas de auditório, com o Toque Maestro.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Homenagem a Silvério no SporTV Repórter - comentário e reportagem





Neste dia 11 de novembro de 2015, José Silvério completa 70 anos de idade. Considerado o principal narrador de futebol em atividade no Brasil, muitas homenagens costumam ser feitas ao "pai do gol". Essa do vídeo aconteceu em 2013 e emocionou aquele que costuma nos emocionar com seu jeito de comunicar. Acompanhe o agradecimento do próprio Silvério em jornada esportiva da Rádio Bandeirantes e, na sequência, trecho do programa SporTV Repórter sobre rádio esportivo.

sábado, 7 de novembro de 2015

10 Razões para comemorar o Dia do Radialista

Em edição extraordinária, comemoramos mais um Dia do Radialista. Para marcar a data, ouça um trabalho veiculado aqui com exclusividade, que apresenta 10 Razões que comprovam o Poder do Rádio.

A locução é de Sérgio Cursino; texto final do Professor e radialista Alexandre Tondella; edição e efeitos sonoros a cargo do competente Sérgio Zannoti.


Ouça as 10 Razões que comprovam o Poder do Rádio.
(se o player não estiver visível, clique aqui)

Mas você deve estar se perguntando: que história é esta de Dia do Radialista? Já não comemoramos esta data em 2015?

Então, vamos lá: para mim, o dia de fato continua a ser 21 de setembro, mas o de direito passou a ser o dia 7 de novembro.

A princípio, todos que trabalham em rádio e/ou televisão comemoram o dia da profissão em 21 de setembro. Data que foi estabelecida como uma referência aos radialistas desde 1943, quando Getúlio Vargas - na atribuição de Presidente da República - sancionou a lei que fixava um piso salarial para a categoria. Até aí, para quem nos acompanha, nenhuma novidade.


Mas em 2006 Lula assinou e o Senado Federal aprovou uma nova data para a comemoração. O Diário Oficial daquele ano trouxe, em 25 de maio, a sanção da Lei nº 11.327, que institui que o Dia do Radialista passa a ser comemorado, todos os anos, no dia 7 de novembro, data de nascimento de Ary Barroso (foto).

O autor da proposta foi o deputado Sandes Junior PP/GO, que justificou: "além de prestar uma homenagem a Ari Barroso", a data reconhece a importância do Rádio e da categoria profissional dos Radialistas "no contexto da história do país”.

Ary fez de tudo em rádio e ficou conhecido pela criação de uma vinheta sonora, feita com uma flauta (conheça esta história aqui), para indentificar os gols nas narrações esportivas.


domingo, 25 de outubro de 2015

86 anos de Salomão Ésper: relembre homenagem no "Você é Curioso?"

Ao lado do aniversariante, no estúdio da Bandeirantes, em 2013

26 de outubro é um dia importante para o radiojornalismo brasileiro. Foi nessa data, em 1929, em Santa Rita do Passa Quatro, que nasceu Salomão Ésper. 

Apresentador do Jornal Gente, atualmente ele é o mais antigo funcionário do Grupo Bandeirantes de Rádio. 


Este áudio histórico traz uma homenagem surpresa feita a Salomão, em 2013. Ouça ou relembre essa edição inesquecível do "Você é Curioso?". Acompanhe no player a edição completa do programa.





Acompanhe um dos momentos mais interessantes do programa, em que Salomão é surpreendido com um texto e dá uma leitura poética a ele. Só ao final, os apresentadores Marcelo Duarte e Silvania Alves revelam que aquele texto era nada menos do que ... Confira no vídeo:


sábado, 17 de outubro de 2015

Silvania Alves é homenageada por aniversário, no "Você é Curioso?"

Silvania emocionada com a homenagem 

Em comemoração ao aniversário da apresentadora do "Você é Curioso?" no dia 15 de outubro, fizemos uma homenagem surpresa no quadro Interferência (dedicado a "reconstituir" momentos históricos do rádio). Ouça no player:

(Se o player não estiver visível, clique aqui para ouvir) Silvania Alves cresceu ouvindo o miado do gato nas manhãs da Rádio Bandeirantes, mas não imaginava que um dia assumiria a coordenação e eventualmente até o comando do tradicional "Pulo do Gato". 

Neste especial, você conhece um pouco da trajetória da jornalista. Nos mais de 20 anos em que está na emissora, Silvania aparece no áudio como repórter, locutora e também cantando em edições do "Você é Curioso?". 

Com o apoio do CEDOM (Centro de Documentação e Memória da Bandeirantes), comandado por Milton Parron, temos acesso a:
-  um boletim de Estradas de 1º de abril de 1998, em que é relatada a queda de uma passarela na via Dutra;
- uma simulação da primeira edição do radiojornal 1ª Hora; 
- trecho de uma edição do Manhã Bandeirantes, sob o comando de Silvania Alves;

No final, Lucas Teodoro Abud canta ao vivo, no estúdio, a música "Thinking out Loud", de Ed Sheeran. Acompanhe o vídeo...







segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rádio Paradiso - os beijos censurados e os amores roubados por Walter Silva



Uma nova experiência aqui no blog. Por favor, comente se gostou ou não e o que julgaria que poderia melhorar futuras apresentações de conteúdos nesses moldes. Você vai assistir a um vídeo com o conteúdo que preparei para o 11º Encontro Internacional de Música e Mídia - Uma vereda tropical: Aproximações, percursos e disjunções na cultura brasileira... e suas latinidades conexas.



... atrás de “Risque”, e outros cometimentos, vieram milhares de “samboleros”, que acabaram por fazer com que uma juventude mais bem informada achasse nos caminhos do próprio samba a solução momentânea para o problema: a bossa nova .
Walter Silva

Giuseppe Tornatore emocionou o mundo ao dirigir e escrever Nuovo Cinema Paradiso, lançado em 1988. O filme faz uma declaração de amor ao cinema e tem cenas de flashback em um tempo em que a TV ainda não era dominante, mas já era sentida pelo cinema como uma concorrente. No Brasil, chamada simplesmente de Cinema Paradiso, a película chega às telonas no início de 1990. Nessa comédia dramática, um cineasta de sucesso vive em Roma, mas volta à cidade natal após a morte do projecionista Alfredo, com quem aprendera a amar a sétima arte. No retorno a Giancaldo e, consequentemente, à sua infância, acompanhamos o trajeto do menino Totó até que se tornasse o cineasta Salvatore Di Vita. Quando criança, ele era coroinha da igreja e, após a missa, refugiava-se no Cinema Paradiso para fazer companhia a Alfredo e espiar as cenas de beijos que eram censuradas pelo padre. Foram esses beijos que fizeram o menino amar os filmes. Na volta a Roma, recebe o presente que o projecionista tinha deixado a ele, uma edição com todas as imagens de beijo que haviam sido censuradas. 

Walter Silva, assim como o padre do filme, aproveitou a enorme repercussão que alcançou no rádio para “censurar” aquilo que considerava “música de fossa” e apoiar uma nova bossa para a música brasileira. Mesmo diante da ascensão da televisão no Brasil, ao optar pela execução das músicas em LPs, o disc-jockey teve o programa de variedades de maior audiência do rádio no Brasil. No final dos anos 1950, de acordo com o IBOPE, a atração comandada por ele era ouvida por um milhão e setecentos mil ouvintes por dia. Era o Pick-up do Picapau, que sucedia o Toca do Disco, levado ao ar pelo comunicador um ano antes na Record, que estreava em 1958, na Rádio Bandeirantes. A emissora vivia seu momento mais auspicioso. Às vésperas da Copa do Mundo daquele ano, o diretor Comercial e Artístico Edson Leite criara a Cadeia Verde Amarela, com cerca de 400 retransmissoras da programação.

Na Bandeirantes, Walter Silva encontra o cenário ideal para suas propostas. A emissora, já em 1955, aposta no rádio musical como alternativa à chegada da televisão. Em depoimento ao acervo Multimeios, do Centro Cultural São Paulo, Silva declara em 1983: “Os programas de disco tinham liberdade para se estender. Não era apenas ‘vamos ouvir’ e ‘acabamos de ouvir’. Havia críticas, comentários, ligações telefônicas, reportagens. Era um rádio vivo, atraente, que prendia o ouvinte. Feito por gente inteligente. Sem apelações. Na época, a relação com as gravadoras era saudável, amistosa. Elas não se atreviam a impor algo. Os DJ’s tinham liberdade para elogiar ou criticar os discos perante os divulgadores”.

Walter Silva usou a força de seus programas e a habilidade como produtor musical para incentivar a Bossa Nova em oposição às músicas de artistas que ainda figuravam com destaque nas paradas de sucesso com seus boleros, rumbas e mambos, além do samba-canção, que se apropriava também de temas que embalavam a “dor de cotovelo”.

Silva considerava ultrapassadas e de mau gosto as interpretações de artistas como Nelson Gonçalves e Adelino Moreira. Este texto objetiva fazer uma espécie de paralelo entre os beijos censurados pelo padre em Cinema Paradiso e amores roubados por Walter Silva. 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Radiofobia, de Leo Lopes, entrevista o radialista Marcelo Abud


Minha vida em sintonia com o rádio. Estou no Radiofobia, do bom amigo do rádio Leo Lopes:...
Posted by Peças Raras on Terça, 22 de setembro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Dia do Radialista: O rádio na Era Vargas, por Lira Neto

Getúlio proclama o Estado Novo em cadeia nacional de rádio (novembro de 1937)
Entrevistei o jornalista Lira Neto, biógrafo de Getúlio Vargas, para o NET Educação (a entrevista completa está neste link). Aqui um trecho extra da conversa, em que o escritor fala sobre o uso do rádio na Era Vargas. 

(Se o player não estiver visível, clique aqui)

Aproveitamos para lembrar que o Dia do Radialista, que atualmente é comemorado em duas datas (21 de setembro e 07 de novembro - aniversário de Ari Barroso), teve origem em 1943, quando o então presidente sancionou uma lei para fixar o piso salarial da categoria. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

65 anos de TV no Brasil: relembre as cenas dos primeiros capítulos, por Lima Duarte

Imagens de Lima Duarte extraídas do blog Respeite o Idoso




Com tanta experiência e tendo atingido um patamar imconparável na TV, o artista foi o responsável pelo prefácio do livro "A Hollywood Brasileira – Panorama da telenovela no Brasil", de Mauro Alencar. Acompanhe o delicioso texto que conta como nasceu a televisão no Brasil e quem foram seus pioneiros. Lembrando que a TV completa 65 anos agora em 2015, neste dia 18 de setembro.



AMIGOS, TARDES E PETECAS
(Lima Duarte)

A gente chegou para jogar peteca – Hebe Camargo, Lolita Rodrigues, Walter Forster, Heitor Andrade, Dionísio Azevedo, Ribeiro Filho, Osni Silva e eu. Todos grandes amigos.

Era de tardezinha e isso aconteceu num tempo em que ainda existiam amigos, tardes e petecas... Um sujeito lá virou para nós e disse: “Não! Não podem mais jogar aqui!” O Osni Silva, que era o mais destemperado, perguntou: “Não pode por quê?” E o homem respondeu: “Porque nós vamos limpar este terreno e amanhã começamos a furar tudo para fazer a televisão.”

Era 1948 e eu trabalhava lá desde 1946. Tudo comprovado e atestado em minha carteira profissional. Eu tinha 16 anos e chegara de Minas Gerais, mais precisamente de Desemboque, em 1946, de maneira que a televisão veio estragar o nosso campo de peteca. Furaram, arrebentaram tudo e construíram a primeira emissora de televisão da América Latina, a TV Tupi Difusora de São Paulo. A segunda foi a TV Cubana, inaugurada no mesmo ano, mas no mês de novembro. A Tupi era de setembro, 18 de setembro mais precisamente. O Walter Forster morreu sustentando que a primeira fora a Cubana e que Havana naquela época era o bordel dos americanos; então, nada mais natural do que a existência de uma TV num bordel. Eu estive em Havana, não a do Fulgêncio (o bordel), mas a do Fidel, um povo íntegro, digno e corajoso, e comprovei que a televisão brasileira é dois meses mais velha.

Tudo isso porque eu considero importante que saibam do contexto em que tudo aconteceu. O contexto era este: amigos, tardes, petecas, e é bom que saibam que eu estive lá desde o começo, ou antes do começo.

Quando a televisão ficou pronta, instalou-se um problema: quem seria o primeiro diretor artístico da América Latina? Existiam três candidatos (eu gosto muito de pensar que televisão seria essa, se um dos outros dois tivesse sido o escolhido): Walter George Durst, Túlio de Lemos e Cassiano Gabus Mendes. Venceu o último, que, uma vez escolhido para ser o diretor, disse: “Eu exijo que o meu assistente seja o Lima Duarte.” Eu gritei: “Opa! Que é isso, está querendo me estrepar? Vou deixar de ser o melhor sonoplasta da Rádio Tupi Difusora para ser diretor de televisão? De jeito nenhum.” Foi então que ele escolheu o Luiz Gallon e, como assistente do Gallon, o Luiz Gustavo, seu cunhado.

É realmente verdadeira aquela história que contam até hoje de que no dia 18 de setembro, depois da inauguração, houve um jantar. Já na sobremesa e antes do cafezinho, o Cassiano perguntou: “Ih... e amanhã o que é que a gente põe no ar?!” Saímos correndo aos consulados para ver quem tinha algum filme para ser exibido na televisão e achamos uma porção: filmes sobre história natural, biologia, Cubismo, os perigos da doença venérea, os males que a sífilis traz e Marshall McLuhan; enfim, uma televisão muito louca.

Um ano depois desse happening, em 1951, o Cassiano teve a idéia de fazer uma telenovela, pois é bom que se diga que a televisão no Brasil foi implantada e sustentada por gente de rádio. Nem jornalistas, nem intelectuais, nem o pessoal do teatro, nem a comunidade universitária, ninguém tomou conhecimento e, nós, os do rádio-teatro, tocamos aquilo. Nada mais natural do que a adaptação de uma novela de rádio para a televisão. Foi quando aconteceu o tão falado fenômeno Sua Vida me Pertence, de Walter Forster, interpretada pelo Walter e pela Vida Alves.

Nessa telenovela apareceu não só o primeiro beijo, mas também o primeiro bandido, o primeiro delegado, o primeiro médico, o primeiro pai, a primeira mãe, o primeiro amor, o primeiro desengano, a primeira esperança, a primeira lágrima, a primeira insídia e o primeiro final feliz, com o tal beijo; enfim, tudo o que existe nas novelas até hoje. O engraçado nesse primeiro beijo é que a autoridade de plantão o proibiu, argumentando: “Não. As televisões entram nos lares e esses lábios unindo-se em lascívia, penetrando o recôndito do lar brasileiro, vão ofender a moral da família.” Bem, era um tempo em que ainda existiam famílias, lábios e lascívia. Os autores disseram: “Não. O beijo é necessário”, e os atores disseram que também queriam beijar. O general insistiu: “Não.” O juiz também disse: “Não.” O bispo fez eco: “Não, não e não. Ainda se fossem americanos, mas são brasileiros beijando-se com bocas brasileiras, isso nunca.” No dia do último capítulo que iria ao ar à oito horas da noite, houve uma reunião na sede da censura para a decisão do beija ou não beija. Só às seis horas saiu o veredicto. “Beija, mas de boca fechada.” Essa foi a melhor história da primeira telenovela ainda não diária. Eu estava lá e era o bandido.

O mais curioso, e que talvez mereça mesmo uma análise, foi a segunda telenovela. Um êxito enorme! Claro, só havia nós no ar e a novela era rural, já a segunda... Chamava-se Sangue na Terra, de Péricles Leal, ele também um intelectual, paraibano, filho de Simião Leal, jurista, ficcionista, um homem de letras. A novela passava-se na Serra de Borborema e contava a história de Antonio Silvino, o maior cabeça de jagunço que jamais houve, sob o comando de quem o iniciou no cangaço, Virgulino Ferreira, o Lampião.

Se for verdade que o Brasil passou da sociedade rural à sociedade urbana, ou se está passando em apenas cinqüenta anos, não menos verdade é que o brasileiro ficou com um pé na roça, e desse pé na roça surgiram novelas lindas! Entre as dez melhores eu destacaria umas sete de ambientação rural; a primeira em cores, O Bem Amado, na qual eu também estava, pois era o Zeca Diabo; a primeira da “nova República”, Roque Santeiro, em que eu estava também, fazendo Sinhozinho Malta.

Para concluir, a novela que marcou aquele período inicial foi mesmo O Direito de Nascer, também dirigida por mim. Uma novela rigorosamente genial. Como era novela de rádio cubana, transportada para televisão e para o Brasil, eram necessários muitos acontecimentos. Para falar dela, aproveito Umberto Eco em Viagem na Irrealidade Cotidiana:
“(...) é preciso colocar tudo e para colocar tudo é preciso escolher no repertório do já comprovado. Quando a seleção do já comprovado é limitada, tem-se a série maneirista, o seriadozinho e até mesmo o kitsch, mas, quando do já comprovado se coloca tudo, tem-se uma arquitetura como a da igreja Sagrada Família, de Gaudí. Fica-se com vertigem, esbarra-se na genialidade”.

Depois de O Direito de Nascer, uma pá de cal despencou sobre os barões, filhos naturais, sinhazinhas, babás remanescentes da escravidão, coronéis furibundos. Essa pá de cal chamou-se Beto Rockfeller, de autoria de Bráulio Pedroso, na época editor do suplemento de O Estado de São Paulo, que desenvolveu a novela baseado numa idéia de Cassiano Gabus Mendes para a interpretação de Luiz Gustavo e direção de Lima Duarte. Assim, só me restava mesmo ir para a TV Globo, emissora em que estreara o segundo grande executivo de televisão: José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, que contratou a equipe de Beto Rockfeller para fazer na Globo uma revolução, O Bofe, a mais anárquica de todas as telenovelas, escrita pelo mesmo Bráulio Pedroso. Mas revolução não se encomenda, acontece, e a novela acabou não obtendo o sucesso esperado. Eu ainda tinha um mês de contrato a cumprir e fui obrigado a fazer um papel episódico na primeira novela em cores, O Bem-Amado. Iria participar de cinco capítulos apenas, mas o Zeca Diabo não pôde sair – o público obrigou-os a mantê-lo até o fim da trama e matar Odorico Paraguaçu, que inaugurou o cemitério de Scucupira.

Bem, esse foi o começo das telenovelas. Agora se diz que os reality shows ocuparão, na afetividade popular, o lugar das telenovelas. Eu gosto da idéia de que essa nova maneira de contar histórias venha a substituir a antiga. Se for verdade que cada movimento considerado artístico empurra o anterior para o território da arte absoluta, assim como a dança empurrou a música, o teatro empurrou a dança, o cinema empurrou o teatro e o teleteatro empurrou o cinema, que bom se os reality shows nos empurrarem mesmo para o recôndito universo das grandes histórias que contam com grandeza, sabedoria, ternura e beleza a história de um povo e seu destino.

Escrito por Lima Duarte – Prefácio do livro
“A Hollywood Brasileira – Panorama da Telenovela no Brasil”, de Mauro Alencar.

sábado, 12 de setembro de 2015

Interferência traz peças raras nos 93 anos do rádio


(Se o player não estiver visível, clique aqui para ouvir

Acompanhe a minha "Interferência" deste sábado, dia 12 de setembro de 2015. Você vai viajar por momentos importantes da história do rádio:
Anos 1920 - Depoimento de Roquette-Pinto sobre a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Anos 1930 - Ademar Casé e Nássara relembram como surgiu o primeiro jingle em 1932.
Anos 1940 - Abertura da primeira radionovela: Em Busca da Felicidade.
Anos 1950 - Ângela Maria Canta
Anos 1960 - Walter Silva (o Pica-Pau) chama Lolita Rodrigues para dividir a apresentação do aniversário de 2 anos do Pickup do Pica-Pau, na Rádio Bandeirantes. 
Anos 1970 - Hélio Ribeiro e sua tradicional tradução livre para o português.
Anos 1980 - Teste de locução feito para a estreia da Rádio Cidade de SP, em 1979.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O maior na antiga maior: Zé Bettio na Rádio Record em 1976



Fui convidado a falar um pouco sobre o Zé Bettio para o quadro Por Onde Anda, no Manhã Bandeirantes. Para elaborar minha participação nessa homenagem, utilizei um verdadeiro conteúdo colaborativo: o áudio que serviu de inspiração e lembrança é de um CD que ganhei do Celso Casemiro, do Memorial Hélio Ribeiro. A foto acima é uma das raras de Zé Bettio e foi tirada pelo amigo e videomaker Valdemar Jorge. Para o texto, utilizei como base a pesquisa conduzida pela produtora e professora de Comunicação Eliana Lobo, que estudou o programa que liderava as madrugadas para o Centro Cultural São Paulo. 


(Se o player não estiver visível, clique aqui para ouvir)

Nos anos 1970 e 1980 muita gente acordava com o animado Zé Bettio. Além das longas conversas e músicas sertanejas, eram marcantes os sons que utilizava, como o de um balde d’água. Na mesa da rádio, Zé Bettio utilizava vários apetrechos para gerar os sons, entre eles: um sino grande de gado e um despertador. Já os personagens do programa eram lançados em dois gravadores que continham áudios gravados na própria fazenda do apresentador. No início, no meio e no final do programa, os ouvintes eram saudados pelas vaquinhas Mascarada, Chita e Fortuna. Também estavam sempre presentes o bezerro Maru, o burrinho Teimoso, a galinha Sabina e o galo Lero-Lero.
A principal marca que Zé Bettio imprimiu ao rádio é o diálogo. O improviso e o tom intimista faziam parte das conversas mantidas pelo comunicador com empregadas domésticas, motoristas de caminhão e de táxi, lavradores e pedreiros.

Zé Bettio falava como poucos ao homem do campo e àqueles que chegaram à cidade grande, mas têm saudade da vida simples do interior. O bate-papo também era direto quando anunciava algum remédio. O comunicador fazia o ouvinte acreditar que ele estava preocupado com sua saúde e não em fazer uma mera propaganda.

Uma extensa pesquisa realizada pela Professora de Comunicação Eliana Andrade em 1980 para o IDART – Departamento de Informação e Documentação Artísticas – apontou como principais características de Zé Bettio a simplicidade, a naturalidade e a sinceridade. O bom humor e estilo caipira aumentam ainda mais a popularidade do apresentador.


Zé Bettio não gosta de ser fotografado e até hoje concedeu poucas entrevistas sobre sua vida particular. Sempre acreditou que a força do rádio estava justamente no imaginário do público, que pode pensar nele como quiser. Mas aos sábados e domingos, durante muito tempo, o ouvinte podia conhece-lo nos famosos bailões que promovia. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Achados do Espaço: Testes da Rádio Cidade FM de São Paulo, em 1979

Capa de fita com a turma da Cidade em 1988

Em 30 de agosto de 2006, o podcast Peças Raras apresentou os primeiros testes de locução feitos para a Cidade FM de São Paulo, em 1979. Entre os que pleiteavam uma vaga na emissora estavam Roni Magrini, Celene Araújo e Beto Rivera. Esses testes foram apresentados no programa O Sucesso da Cidade especial, comandado por Tavinho Ceschi e Celso Giunti.



Se o player não estiver visível, clique aqui: http://yourlisten.com/ProfessorAbud/peas-raras-006-testes-da-cidade-fm-em-1979#ixzz3jA1YNgPP

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Bermuda Folgada - A evolução do Jingle

Em julho de 2009, no podcast Bermuda Folgada, eu (Marcelo Abud), Edu Malaveia e Daniel Grecco conversamos sobre as músicas publicitárias que não saem de nossas cabeças e sobre a produção atual do jingle.

Entre os destaques da conversa, um depoimento de Archimedes Messina, regado a músicas para Café Seleto e Varig. 

O Bermuda Folgada era transmitido ao vivo, via streaming, pela Malaveiaweb e depois ficava disponível para download, em formato de podcast.


Ouça no player abaixo. Caso não esteja visível, clique aqui para acessar o áudio

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Que fim levou: Milton Neves faz 64 anos hoje



Neste dia 06 de agosto de 2015, Milton Neves comemora 64 anos. Acima, você vê a reprodução  de texto escrito pelo jornalista Vitor Guedes em homenagem ao comunicador em que são enumeradas as barreiras encontradas até que chegasse ao êxito atual.

O relato foi narrado pelo próprio Milton no Domingo Esportivo, em 2013, e você pode acompanhar aqui ou no player abaixo.



Agora, vamos a algumas outras peças raras do sex... agenário:

Em 1966, Milton fazia voz grave para imitar Alexandre Santos na rádio de Muzambinho. Ouça aqui este momento inesquecível.


EXAME DE CONSCIÊNCIA
Em 06 de maio de 2011, em cobertura feita por este blog do aniversário de 74 anos da Rádio Bandeirantes, Milton Neves participou da série Exame de Consciência.






segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Sofá Bandeirantes: Paulo Galvão conversa com Luiz Megale

Luiz Megale e Paulo Galvão no estúdio da Rádio Bandeirantes
No final de 2008, dentro do Bandeirantes Acontece, que vai ao ar nas noites de domingo da Rádio Bandeirantes, estreou a série Sofá Bandeirantes. Paulo Galvão entrevista os profissionais da emissora durante cerca de uma hora. 

Neste domingo, dia 02 de agosto, a conversa foi com o companheiro de bancada no Rádio Livre (transmitido diariamente das 14 às 18 h.), Luiz Megale.

A entrevista está disponível no site da emissora. Clique aqui para ouvir.

Acompanhe as outras conversas da série neste link

Um dos momentos interessantes da edição desse domingo foi quando Megale ressaltou a paixão que nutre por LPs. O jornalista está resgatando o prazer da audição ao remontar sua coleção de discos. Ouça no player abaixo este trecho do bate-papo e a música que fechou a entrevista, da fase "Racional" de Tim Maia. 
Se o player não estiver visível, clique aqui



Comentarista cego usa rádio para visualizar lance a lance


É COMENTARISTA ESPORTIVO CEGO... É EX-ESTUDANTE DA UNIRR... É ATITUDE QUE INCLUI!Felipe Augusto Diogo foi estudante...

Posted by Unirr - União e Inclusão em Redes e Rádio on Segunda, 3 de agosto de 2015