quarta-feira, 9 de abril de 2014

Radiografia: Eli Corrêa, o homem sorriso do rádio



Hoje é aniversário de Eli Corrêa. Para comemorar, nosso blog reproduz novamente entrevista realizada no final de 2011. Acompanhe:

Quinta-feira, dia 8 de outubro, 15:30 h. Neste dia e horário, Eli Corrêa recebe a reportagem do Blog Peças Raras para conversar sobre as 4 décadas dedicadas ao rádio. Logo, fui recebido na recepção da Capital AM por uma figura extremamente simpática, sorridente, simples, trajando calça jeans e camiseta.

Alguns minutos depois, a entrevista tem início no local em que “o homem sorriso do rádio” se mostra ainda mais à vontade: o estúdio da emissora. Lugar, aliás, que pode ser considerado quase que uma casa, já que apresenta seu programa em dois horários e parece viver mais lá do que em seu próprio lar. Ouça aqui.

Eli não se esquiva de nenhuma resposta. Olha no olho durante a conversa. Os 40 anos dedicados ao rádio parecem que só lhe fizeram bem. Ele mantém vivacidade na voz e brilho no olhos ao falar de sua trajetória.

No bate-papo informal, o radialista revela como tudo começou. Ele lembra que, aos 9 anos, foi na escola que teve seu talento para a leitura ressaltado pela primeira vez. Desde aquele momento, o sonho de trabalhar no rádio cresceu com o garoto que vivia em Sertaneja, no Paraná.

Em meados da década de 60, o já adolescente Antonio (prenome de Eli) vai trabalhar como empacotador das casas Pernambucanas em sua cidade natal. Logo, o interesse passa a outras caixas, as acústicas. Na loja, ganha a primeira oportunidade de falar em público, com 13 anos de idade.

Mas o jovem queria ir longe. Na entrevista exclusiva, é narrada a difícil, mas bem-sucedida, trajetória até a chegada a São Paulo, no início da década de 1970, quando se vê sozinho e assustado em meio a tantos prédios e uma oportunidade de emprego perdida na estação rodoviária.

Na conversa, o comunicador revela que – diante do ultimato dado pelos pais – quase abandonou a carreira para trabalhar na sorveteria da família em Barra Bonita, interior de São Paulo. Mas o destino quis que naquela cidade Eli tivesse a primeira oportunidade profissional em uma emissora de verdade.

O ponto alto desta primeira parte da entrevista fica por conta dos comentários a respeito do quadro de maior audiência das tardes paulistanas há décadas: Que Saudade de Você. Eli conta que a ideia surgiu por acaso após tomar coragem e ler um relato mais dramático e perceber que aquele caso tinha mais repercussão do que as mensagens de amor às quais costumava se dedicar nos programas que fazia.

Ainda durante a conversa, é revelado o ritual mantido durante a leitura da carta da saudade e a história da qual se lembra com maior propriedade.

Na segunda parte da entrevista, o público ouve o que Eli Corrêa pensa sobre o rádio AM, propaganda e o contato com o público universitário. As referências radiofônicas da meninice e um momento marcante da carreira também são relatados.

Ouça mais:
Eli Corrêa na Rádio Capital AM – 1040 KHz de São Paulo

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