segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Entrevista com Caetano Cury, do RádioDOC da Bandeirantes


Caetano Cury, o radialista em sintonia com os direitos humanos dá voz para quem não tem vez, como moradores de rua, ambulantes, catadores de lixo e pessoas com deficiência: http://bit.ly/1XqlP6F

Posted by NET Educação on Quinta, 26 de novembro de 2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Interferência: O animador de auditório Ary Barroso

Ary ficou conhecido também por seu programa de auditório, Calouros em Desfile,
em que era impiedoso com os candidatos

Ouça o quadro Interferência de 7 de novembro de 2015, no player abaixo:


Em 7 de novembro comemoramos mais um Dia do Radialista.
O termo foi cunhado pelo saudoso  Nicolau Tuma, nos anos 1940. Nesse boletim, ouvimos o próprio "speaker metralhadora" explicando (em entrevista a Geraldo Nunes, no bom e velho São Paulo de Todos os Tempos, da extinta Eldorado AM) a origem do termo.

Mas... Dia do Radialista? Já não comemoramos esta data neste ano?

Então, vamos lá: para mim, o dia de fato continua a ser 21 de setembro, mas o de direito passou a ser 7 de novembro.

A princípio, todos que trabalham em rádio comemoram o dia da profissão em 21 de setembro. Data que foi estabelecida como uma referência aos radialistas desde 1943, quando Getúlio Vargas - na atribuição de Presidente da República - sancionou a lei que fixava um piso salarial para a categoria. Até aí, sem novidade.

Mas em 2006 o Senado Federal aprovou uma nova data para a comemoração e instituiu que o Dia do Radialista passa a ser comemorado, todos os anos, na data de nascimento de Ary Barroso.

A propósito, o autor de Aquarela do Brasil fez de tudo em rádio e, entre outras façanhas, ficou conhecido como “homem da gaitinha”, depois que passou a usar este instrumento como uma espécie de vinheta na hora em que narrava um gol. História na qual já interferimos aqui no programa.

Ouça outras edições do Interferência em www.interferenciaradiobandeirantes.blogspot.com 

Hoje vamos lembrar outra marca do radialista Ary Barroso: o de animador de programas de auditório, com o Toque Maestro.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Homenagem a Silvério no SporTV Repórter - comentário e reportagem





Neste dia 11 de novembro de 2015, José Silvério completa 70 anos de idade. Considerado o principal narrador de futebol em atividade no Brasil, muitas homenagens costumam ser feitas ao "pai do gol". Essa do vídeo aconteceu em 2013 e emocionou aquele que costuma nos emocionar com seu jeito de comunicar. Acompanhe o agradecimento do próprio Silvério em jornada esportiva da Rádio Bandeirantes e, na sequência, trecho do programa SporTV Repórter sobre rádio esportivo.

sábado, 7 de novembro de 2015

10 Razões para comemorar o Dia do Radialista

Em edição extraordinária, comemoramos mais um Dia do Radialista. Para marcar a data, ouça um trabalho veiculado aqui com exclusividade, que apresenta 10 Razões que comprovam o Poder do Rádio.

A locução é de Sérgio Cursino; texto final do Professor e radialista Alexandre Tondella; edição e efeitos sonoros a cargo do competente Sérgio Zannoti.


Ouça as 10 Razões que comprovam o Poder do Rádio.
(se o player não estiver visível, clique aqui)

Mas você deve estar se perguntando: que história é esta de Dia do Radialista? Já não comemoramos esta data em 2015?

Então, vamos lá: para mim, o dia de fato continua a ser 21 de setembro, mas o de direito passou a ser o dia 7 de novembro.

A princípio, todos que trabalham em rádio e/ou televisão comemoram o dia da profissão em 21 de setembro. Data que foi estabelecida como uma referência aos radialistas desde 1943, quando Getúlio Vargas - na atribuição de Presidente da República - sancionou a lei que fixava um piso salarial para a categoria. Até aí, para quem nos acompanha, nenhuma novidade.


Mas em 2006 Lula assinou e o Senado Federal aprovou uma nova data para a comemoração. O Diário Oficial daquele ano trouxe, em 25 de maio, a sanção da Lei nº 11.327, que institui que o Dia do Radialista passa a ser comemorado, todos os anos, no dia 7 de novembro, data de nascimento de Ary Barroso (foto).

O autor da proposta foi o deputado Sandes Junior PP/GO, que justificou: "além de prestar uma homenagem a Ari Barroso", a data reconhece a importância do Rádio e da categoria profissional dos Radialistas "no contexto da história do país”.

Ary fez de tudo em rádio e ficou conhecido pela criação de uma vinheta sonora, feita com uma flauta (conheça esta história aqui), para indentificar os gols nas narrações esportivas.


domingo, 25 de outubro de 2015

86 anos de Salomão Ésper: relembre homenagem no "Você é Curioso?"

Ao lado do aniversariante, no estúdio da Bandeirantes, em 2013

26 de outubro é um dia importante para o radiojornalismo brasileiro. Foi nessa data, em 1929, em Santa Rita do Passa Quatro, que nasceu Salomão Ésper. 

Apresentador do Jornal Gente, atualmente ele é o mais antigo funcionário do Grupo Bandeirantes de Rádio. 


Este áudio histórico traz uma homenagem surpresa feita a Salomão, em 2013. Ouça ou relembre essa edição inesquecível do "Você é Curioso?". Acompanhe no player a edição completa do programa.





Acompanhe um dos momentos mais interessantes do programa, em que Salomão é surpreendido com um texto e dá uma leitura poética a ele. Só ao final, os apresentadores Marcelo Duarte e Silvania Alves revelam que aquele texto era nada menos do que ... Confira no vídeo:


sábado, 17 de outubro de 2015

Silvania Alves é homenageada por aniversário, no "Você é Curioso?"

Silvania emocionada com a homenagem 

Em comemoração ao aniversário da apresentadora do "Você é Curioso?" no dia 15 de outubro, fizemos uma homenagem surpresa no quadro Interferência (dedicado a "reconstituir" momentos históricos do rádio). Ouça no player:

(Se o player não estiver visível, clique aqui para ouvir) Silvania Alves cresceu ouvindo o miado do gato nas manhãs da Rádio Bandeirantes, mas não imaginava que um dia assumiria a coordenação e eventualmente até o comando do tradicional "Pulo do Gato". 

Neste especial, você conhece um pouco da trajetória da jornalista. Nos mais de 20 anos em que está na emissora, Silvania aparece no áudio como repórter, locutora e também cantando em edições do "Você é Curioso?". 

Com o apoio do CEDOM (Centro de Documentação e Memória da Bandeirantes), comandado por Milton Parron, temos acesso a:
-  um boletim de Estradas de 1º de abril de 1998, em que é relatada a queda de uma passarela na via Dutra;
- uma simulação da primeira edição do radiojornal 1ª Hora; 
- trecho de uma edição do Manhã Bandeirantes, sob o comando de Silvania Alves;

No final, Lucas Teodoro Abud canta ao vivo, no estúdio, a música "Thinking out Loud", de Ed Sheeran. Acompanhe o vídeo...







segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rádio Paradiso - os beijos censurados e os amores roubados por Walter Silva



Uma nova experiência aqui no blog. Por favor, comente se gostou ou não e o que julgaria que poderia melhorar futuras apresentações de conteúdos nesses moldes. Você vai assistir a um vídeo com o conteúdo que preparei para o 11º Encontro Internacional de Música e Mídia - Uma vereda tropical: Aproximações, percursos e disjunções na cultura brasileira... e suas latinidades conexas.



... atrás de “Risque”, e outros cometimentos, vieram milhares de “samboleros”, que acabaram por fazer com que uma juventude mais bem informada achasse nos caminhos do próprio samba a solução momentânea para o problema: a bossa nova .
Walter Silva

Giuseppe Tornatore emocionou o mundo ao dirigir e escrever Nuovo Cinema Paradiso, lançado em 1988. O filme faz uma declaração de amor ao cinema e tem cenas de flashback em um tempo em que a TV ainda não era dominante, mas já era sentida pelo cinema como uma concorrente. No Brasil, chamada simplesmente de Cinema Paradiso, a película chega às telonas no início de 1990. Nessa comédia dramática, um cineasta de sucesso vive em Roma, mas volta à cidade natal após a morte do projecionista Alfredo, com quem aprendera a amar a sétima arte. No retorno a Giancaldo e, consequentemente, à sua infância, acompanhamos o trajeto do menino Totó até que se tornasse o cineasta Salvatore Di Vita. Quando criança, ele era coroinha da igreja e, após a missa, refugiava-se no Cinema Paradiso para fazer companhia a Alfredo e espiar as cenas de beijos que eram censuradas pelo padre. Foram esses beijos que fizeram o menino amar os filmes. Na volta a Roma, recebe o presente que o projecionista tinha deixado a ele, uma edição com todas as imagens de beijo que haviam sido censuradas. 

Walter Silva, assim como o padre do filme, aproveitou a enorme repercussão que alcançou no rádio para “censurar” aquilo que considerava “música de fossa” e apoiar uma nova bossa para a música brasileira. Mesmo diante da ascensão da televisão no Brasil, ao optar pela execução das músicas em LPs, o disc-jockey teve o programa de variedades de maior audiência do rádio no Brasil. No final dos anos 1950, de acordo com o IBOPE, a atração comandada por ele era ouvida por um milhão e setecentos mil ouvintes por dia. Era o Pick-up do Picapau, que sucedia o Toca do Disco, levado ao ar pelo comunicador um ano antes na Record, que estreava em 1958, na Rádio Bandeirantes. A emissora vivia seu momento mais auspicioso. Às vésperas da Copa do Mundo daquele ano, o diretor Comercial e Artístico Edson Leite criara a Cadeia Verde Amarela, com cerca de 400 retransmissoras da programação.

Na Bandeirantes, Walter Silva encontra o cenário ideal para suas propostas. A emissora, já em 1955, aposta no rádio musical como alternativa à chegada da televisão. Em depoimento ao acervo Multimeios, do Centro Cultural São Paulo, Silva declara em 1983: “Os programas de disco tinham liberdade para se estender. Não era apenas ‘vamos ouvir’ e ‘acabamos de ouvir’. Havia críticas, comentários, ligações telefônicas, reportagens. Era um rádio vivo, atraente, que prendia o ouvinte. Feito por gente inteligente. Sem apelações. Na época, a relação com as gravadoras era saudável, amistosa. Elas não se atreviam a impor algo. Os DJ’s tinham liberdade para elogiar ou criticar os discos perante os divulgadores”.

Walter Silva usou a força de seus programas e a habilidade como produtor musical para incentivar a Bossa Nova em oposição às músicas de artistas que ainda figuravam com destaque nas paradas de sucesso com seus boleros, rumbas e mambos, além do samba-canção, que se apropriava também de temas que embalavam a “dor de cotovelo”.

Silva considerava ultrapassadas e de mau gosto as interpretações de artistas como Nelson Gonçalves e Adelino Moreira. Este texto objetiva fazer uma espécie de paralelo entre os beijos censurados pelo padre em Cinema Paradiso e amores roubados por Walter Silva.